Numa cidade longe daqui...

"...numa cidade muito longe daqui...existem homens maus sem alma e sem coração, existem homens da lei com determinação, mas o momento é de caos, porque a população na brincadeira sinistra de polícia e ladrão não sabe ao certo quem é herói ou vilão, não sabe ao certo quem vai e quem vem na contramão..."

Leandro Sapucahy


Situação real do País.

Henrique Medina Carreira é das poucas figuras que nos últimos anos tem não só denunciado o desastre em que se encontra a economia portuguesa, como detalhado as verdadeiras razões que levam a esta situação.
No programa "Prós e Contras" de 26 de Maio de 2008, Medina Carreira explicou por exemplo como nenhum dos últimos governos contribuiu em nada para a evolução da economia, mentindo diariamente aos portugueses; como a indústria nacional tem sido desmantelada nas últimas três décadas, comprometendo o futuro de todos nós; como os dados económicos são manipulados e apresentados de forma a dar uma imagem positiva que não é real; e como o sistema político actual vai empobrecer cada vez mais Portugal. Verdades nas quais nem os partidos da "oposição" ousam tocar, já que comprometem todo o regime.

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Mais uma afirmação merecedora da sapiência e reflexão humana...

"A quem beneficiará o fim de um sindicalismo independente e o agravamento caótico do protesto social? Exclusivamente ao Clube dos Bilionários, os 1125 indivíduos cuja riqueza é igual ao produto interno bruto dos países onde vive 59 por cento da população mundial".

Boaventura de Sousa Santos, "Visão", 03-07-2008

WiTricity - Electricidade Sem Fios

Eis uma notícia deveras interessante...

"Cientistas americanos conseguiram transmitir, com sucesso, electricidade entre dois aparelhos sem o uso de cabos ou fios. A experiência, realizada por investigadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e publicada na revista científica ‘Science’, resultou no acender de uma lâmpada de 60W localizada a dois metros de distância da fonte de energia.

Segundo os cientistas, a tecnologia ‘WiTricity’ (ou electricidade sem fios, em tradução livre do inglês), vale-se de elementos básicos da física e pode ser utilizada noutros aparelhos, como computadores portáteis. Segundo John Pendry, do Imperial College London, que assistiu aos testes, “não há nada nesta tecnologia que impedisse que fosse inventada 10 ou 20 anos atrás”.

Em 2006, os cientistas já tinham desenvolvido uma teoria acerca desta tecnologia, embora esta tivesse sido a primeira vez que foi testada em experiências. De acordo com os cientistas, o sistema funciona através de um campo magnético entre duas bobinas de cobre, uma na fonte de energia e outra no aparelho electrónico (a lâmpada, no caso desta experiência). A lâmpada foi acesa mesmo quando foram colocados objectos entre ela e a fonte de energia.

Esta descoberta faz prever que em breve os telemóveis e outros aparelhos electrónicos possam receber energia sem necessidade de estarem ligados à corrente eléctrica, refere a Lusa. De acordo com uma artigo publicado quinta-feira na Science Express, uma publicação online da Science, o conceito de envio de energia através da rede sem fios não é novo, mas até agora a sua utilização em larga escala tem sido considerada ineficaz, uma vez que a energia electromagnética gerada iria irradiar em todas as direcções.

Contudo, no Outono, um cientista do MIT, Marin Soljacic, descobriu a maneira de fazer a transferência de energia recorrendo a ondas electromagnéticas definidas. A chave é fazer com que o aparelho fornecedor e o receptor comuniquem na mesma frequência de modo a receber a energia de forme eficiente, sem a perda até agora considerada.

O princípio é idêntico àquele que permite a um cantor de ópera partir um copo de vidro com a voz, desde que o objecto esteja a comunicar na mesma frequência daquela voz. O avanço agora conseguído no MIT tem a ver com o facto de pela primeira vez se conseguir a transferência eficaz da energia, sem perdas.

Os cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts conseguíram fazer acender uma lâmpada de 60 watts colocada a dois metros da fonte geradora de energia. «Foi uma experiência excitante. O processo utilizado é fácil de reproduzir. Não custa nada regressarmos ao trabalho no laboratório e reproduzir o processo sempre que quisermos», comentou Marin Soljacic.

A descoberta permite pensar num futuro próximo em que os aparelhos funcionem sem necessidade pilhas, evitando os problemas associados à sua reciclagem e aos efeitos nocivos dos químicos tóxicos de que são feitas. No entanto, os cientistas ainda têm muito que trabalhar pois o processo desenvolvido no MIT é eficaz a 40-45 por cento, ou seja, a maior parte da energia gerada pela fonte emissora não chegou à lâmpada."

Fonte: Peopleware