Muito se tem falado e escrito sobre o descontentamento da juventude portuguesa no modo como a sua democracia funciona e na suposta imobilidade do povo português pela procura de trabalho. A estas conclusões chegaram estudos levados a cabo pelo Secretário de Estado da Juventude e Desporto e pelo IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional). Haveria muito a escrever sobre estes resultados, que critérios e metodologia suportam tais teses e quem realmente servem, se é que servirão para algum efeito. Podem-nos acusar de muita coisa, menos de “estudo” veja-se a quantidade de jovens licenciados no desemprego, portanto estudiosos. Este tipo de estudo sempre foi feito, uma vez levantado o problema, agimos sempre da forma mais célere possível para uma breve resolução do mesmo. Temo uma vez mais que não seja valorizado o real profissionalismo e empenho dos nossos decisores políticos.
O estudo, o conhecimento, a sabedoria apenas nos fornecem fundações basilares teóricas sobre como devemos aplicar os conceitos e reger a nossa acção mediante determinados valores que esses mesmos conceitos sustentam.
Portugal atulhou-se de falsos teóricos.
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O primeiro-ministro, José Sócrates, congratulou-se hoje com o acordo em sede de concertação social para a alteração do subsídio do desemprego, dizendo representar um sinal «de confiança e de esperança» para a redução a prazo do desemprego.
«O acordo é muito importante porque vai dar ao Governo condições para desenvolver uma série de instrumentos, tendo em vista que os cidadão desempregados voltem mais facilmente a trabalhar», defendeu o chefe do Governo.
Segundo José Sócrates, o acordo «vai também evitar a utilização abusiva da prestação social» do subsídio de desemprego. «É um acordo que deve ser saudado, porque foi assinado pelas centrais sindicais e por três das quatro confederações patronais, o que demonstra um sinal de confiança no Governo e de esperança na redução do desemprego», sustentou.
Será que algum dia teremos o bendito fruto?
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